Quase 600Km até aqui de bike, coisa inacreditável para um casal de meia idade!
As bikes, firmes e fortes. Nenhum pneu furado até aqui, só lubrificante na correia e força no pedal!
Este trecho, de Astorga até Ponferrada, foi o mais difícil e custoso até aqui. Muita montanha, muita curva, e mesmo pela estrada – estávamos preocupados com o cronograma – foi muito cansativo.
Foi uma recompensa tremenda chegar na Cruz de Ferro. Cada um de nós deixou lá, conforme manda a tradição, uma pedrinha que foi levada de Floripa para pedir proteção na jornada.
Filmamos tudo, muito legal. Tiramos várias fotos, algumas juntos, pois um senhor japonês, muito simpático se ofereceu para tirá-las.
Da Cruz de Ferro até Ponferrada é só descida e, ao contrário do que pode parecer, cansa muito porque os braços são exigidos demais por causa dos freios e do peso que passa a ser exercido na parte da frente da bike.
Em Ponferrada a rotina se repete, desmontar alforges, guardar bikes, comer, lavar roupa, descansar.
Amanhã, dia 21, teremos uma folga pois “pularemos” – de van – o Cebreiro. Mais uma vez a preocupação da agenda falou mais alto e, por sorte mesmo, conseguimos transporte. Caso contrário, nossa programação estaria comprometida.
Por hoje é só!